A ordem foi solicitada pela Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), que também realizou perícia no local do crime. O caso segue em investigação.
Segundo a Polícia Civil, a defesa do sargento esteve na sede da DEHS e informou que ele se entregaria no final da tarde desta quinta-feira (26). No entanto, o suspeito não compareceu. As autoridades mantêm a expectativa de que ele possa se apresentar voluntariamente nas próximas horas.
O caso
Kennedy, que morava em Autazes, no interior do Amazonas, estava em Manaus para comemorar o Natal com a namorada. Segundo a família, o suspeito é ex-marido da irmã da namorada da vítima.
De acordo com o irmão de Kennedy, Giliarde Cardoso Cruz, o policial chegou embriagado à festa e, após um desentendimento, atirou na cabeça do jovem.
“Ele [o policial] chega, entra, cumprimenta todo mundo já bêbado, com uma cerveja na mão. Quando está saindo, pergunta se meu irmão era vagabundo. Meu irmão responde perguntando se tem cara de vagabundo. No automático, o sargento puxa a pistola e atira na cabeça dele”, relatou Giliarde.
Após o disparo, o suspeito fugiu a pé, deixando seu carro no local. Kennedy foi socorrido, mas morreu durante a madrugada devido aos ferimentos.
A Polícia Militar informou, em nota, que o sargento é considerado foragido e que buscas estão sendo realizadas para localizá-lo. A corporação lamentou o ocorrido, afirmando que “não aprova quaisquer atos que não estejam alinhados com os princípios da instituição” e reforçou seu compromisso com a transparência e a apuração dos fatos.