O voo noturno foi realizado na Praia de Iracema, com profissionais que utilizaram fogos de artifício em efeito cascata, com equipamentos acoplados ao pé esquerdo de cada paraquedista.
Cada um deles tinha um controle remoto para acionar os fogos de artifício. Eles sincronizaram as luzes para serem acionadas quando o grupo alcançasse 9 mil pés, explicou ao g1 o empresário, DJ e paraquedista Bruno Alex, de 36 anos.
Morador de Goiânia, ele costuma visitar o Ceará para apresentações como DJ e para a prática do kitesurf. Desta vez, ele esteve com outros seis paraquedistas para o espetáculo de luzes, planejado pelo grupo Fly Brothers Wingsuit, que reúne atletas de diversas partes do Brasil para realizar voos nas principais capitais.
Um dos objetivos do grupo é levar ao público beleza, técnica e adrenalina. Conforme Bruno Alex, o voo noturno foi realizado por profissionais experientes, com anos de preparação e cerca de 800 a 1 mil saltos já realizados.
Paraquedistas utilizaram fogos de artifício e trajes iluminados durante salto noturno em Fortaleza — Foto: Bruno Alex/Fly Brothers Wingsuit
“É um processo ao longo dos anos para fazer um voo com esse nível, com essa técnica e, claro, com toda a segurança”, afirma o paraquedista.
A modalidade de paraquedismo wingsuit, realizada no salto desta sexta-feira (14), utiliza trajes especiais que lembram as asas de morcegos, com membranas entre os braços e as pernas.
Como detalha Bruno Alex, cada profissional utiliza luzes de LED nos seus trajes. Isso auxilia o grupo a conseguir enxergar os outros componentes durante o voo.
Com subida na região do Aeroporto de Fortaleza, o grupo sobrevoou a Beira Mar e levou cerca de 25 minutos para completar a ação, com cerca de cinco minutos de salto e pousando na Praia de Iracema.
Esta foi a primeira vez que o grupo fez o salto noturno em Fortaleza. Outras cidades brasileiras já tinham recebido a ação, como Salvador e São Paulo.
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