Durante a sua passagem pelo Brasil com a “Raze the Bar Tour”, Fran e Andy da banda Travis passaram pelos estúdios da Antena 1 para falar um pouco sobre o seu último álbum “L.A Times” e sobre a nova fase de sua carreira. Com 34 anos de história, o grupo está cansado de toda a manipulação na internet e nas músicas atuais e decidiram transmitir essa mensagem no novo disco com referências introspectivas e nostálgicas de seu conhecido segundo álbum “The Man Who”.
A última vez que eles haviam se apresentado no país foi 2013, há 13 anos atrás, mas a dupla contou que não tiveram uma boa experiência durante o show. “Nós crescemos na Escócia. A gente assistiu o time brasileiro de futebol, os seus torcedores. E a gente ficou tipo ‘Uau!’, os escoceses amam os brasileiros”, disse Andy. “E aí a gente veio pro Brasil pra tocar em um festival, e estávamos bem animados, mas quando subimos no palco as pessoas estavam entediadas”.
Apesar do ocorrido, os escoceses se mostraram muito animados para elevar o nível do show de São Paulo para enfim conquistar o público brasileiro. A dupla também contou o porquê escolheram a faixa “Raze the Bar” para dar nome a turnê. “É uma celebração, bares onde as pessoas se reúnem como iguais. Porque a música é sobre esse bares e bares são sobre reunir as pessoas como iguais para escapar”, contou Andy.
Mas o vocalista confessou que acredita ter dado o nome errado para a turnê. “Eu acho que deveria se chamar ‘Full Circle’, porque sinto que fizemos um ciclo completo. Acho que quando você vive o suficiente, você meio que volta para onde começou, e o palco do show reflete isso”, completou.
Durante nossa entrevista, Fran e Andy também compartilharam detalhes sobre a faixa “Naked in New York City”, que demorou 27 anos para ser escrita e foi gravada de uma vez só, sem cortes. “Quanto mais você regrava, mais você começa a errar. E essa é a parte que eu amo, porque as notas são fora do padrão na gravação”, disse Fran.
“Tantas músicas que você ouve hoje em dia, são uma camada esculpida com a certeza de que ela é perfeita e de que não tem nada fora do lugar. Então, não tem nada de humano nisso… acho que quando você está ouvindo música atual, você está perdendo aquele movimento da experiência humana”, completou Andy.
Quer saber mais? Confira a entrevista completa abaixo: