O ministro da Educação, Camilo Santana (PT), se confundiu ao citar o prefeito de Fortaleza, se referindo a Roberto Cláudio (PDT) como se fosse o atual gestor da capital cearense. A afirmação foi em entrevista à TV Verdes Mares na manhã desta segunda-feira (26). Logo em seguida, o ministro se corrigiu e citou o nome do atual prefeito, Evandro Leitão (PT).
Ao fim da entrevista, o ex-governador do Ceará e atual ministro da Educação se referia à sua atuação no governo federal (veja vídeo acima).
“Então eu tô lá nessa missão servindo ao meu país, mas claro que sempre olhando pro meu querido estado do Ceará, apoiando o governador Elmano, que tem feito um grande trabalho. Agora ajudando o prefeito Roberto Cláudio, né?… O prefeito Evandro Leitão… Confundindo aqui o ex-prefeito. Ajudando o prefeito Evandro Leitão aqui em Fortaleza, com desafios enormes na área da saúde, da educação”, afirmou Camilo Santana.
Evandro Leitão é prefeito de Fortaleza desde o início de 2025 e venceu as eleições de 2024 com apoio de Camilo Santana, tendo também o atual governador Elmano de Freitas (PT) e o presidente Lula como cabos eleitorais.
Citado na fala de Camilo durante a entrevista, o ex-prefeito Roberto Cláudio esteve à frente da capital por dois mandatos, entre os anos de 2013 e 2021.
O atual prefeito de Fortaleza, Evandro Leitão (PT), e o ex-prefeito Roberto Cláudio (PDT) — Foto: Reprodução
Camilo foi o governador do Ceará a partir de 2015, atuando em cooperação com Roberto Cláudio em momentos importantes, como nas ações durante a pandemia de covid-19.
Salário-educação
“Essa semana eu vou estar assinando uma portaria importante do Ministério, que é sobre o salário-educação. Hoje, os municípios e estados brasileiros recebem algo em torno de R$ 21 bilhões e havia uma demanda muito forte dos prefeitos para que esse recurso pudesse ser utilizado para alimentação escolar, não era permitido. Então, nós vamos autorizar essa semana”, disse o ministro, em entrevista exclusiva à TV Verdes Mares.
Conforme o Ministério da Educação, o salário-educação pode ser utilizado atualmente para “financiamento de programas, projetos e ações voltados para a educação básica pública”, mas não para compra de alimentação.
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