Por Aditi Shah e Aditya Kalra
NOVA DELI (Reuters) – Uma acusação de suborno feita pelos Estados Unidos implicando o bilionário indiano Gautam Adani está vinculada a um contrato da Adani Green Energy que compõe cerca de 10% de seus negócios, e nenhuma outra empresa no conglomerado é acusada de irregularidades, disse o CFO do grupo neste sábado.
Na quarta-feira, Gautam Adani, um dos homens mais ricos do mundo, e sete outros foram indiciados por fraude por promotores dos EUA sobre seus supostos papéis em um esquema de 265 milhões de dólares para subornar autoridades indianas para garantir acordos de fornecimento de energia.
A Adani negou todas as alegações, chamando-as de ‘infundadas’.
O CFO do grupo, Jugeshinder Singh, tentou reforçar as alegações neste sábado, dizendo que nenhuma das 11 empresas públicas da Adani ‘está sujeita a indiciamento’ ou ‘é acusada de qualquer irregularidade no referido processo legal’.
As alegações na acusação dos EUA se relacionam a ‘um contrato da Adani Green, que é aproximadamente 10% do negócio geral da Adani Green’, disse Singh no X.
As acusações dos promotores dos EUA são o maior revés para o Adani Group da Índia, de 143 bilhões de dólares, que foi atingido no ano passado pelas alegações da Hindenburg Research sobre suposto uso indevido de paraísos fiscais offshore, alegações negadas pela empresa.
O indiciamento dos EUA já teve um impacto significativo nos negócios.
(Reportagem de Aditi Shah e Aditya Kalra)