O Coritiba coleciona jogadores que fizeram história com a camisa alviverde e elencar os maiores ídolos do Coxa é sempre um debate que agita os torcedores.
O UmDois Esportes traz uma lista com a seleção de alguns dos maiores ídolos da história do Coritiba.
Dirceu Krüger
Com uma vida dedicada ao Coritiba, Dirceu Krüger é considerado por muitos torcedores o maior ídolo do Alviverde. O Flecha Loira, como era conhecido, trabalhou por 54 anos no clube como jogador, técnico, auxiliar e em cargos administrativos.
Krüger disputou 252 jogos pelo Coritiba, com 58 gols marcados. No título brasileiro de 1985, ele foi auxiliar de Ênio Andrade. O ex-jogador ainda comandou o time em 185 jogos em diferentes momentos.
Como jogador, ele conquistou sete títulos do Campeonato Paranaense, entre 1968 e 1975, e o Torneio do Povo, em 1973. Em 1970, o meio-campista ficou entre a vida e a morte depois de sofreu uma lesão em um jogo e romper parte do intestino.
Depois de recuperado, ele ainda voltou a jogar pelo Coxa por mais seis anos. Em 2016, sua contribuição ao clube foi imortalizada em uma estátua que fica nos arredores do Couto Pereira. Krüger faleceu em 2019, depois de uma cirurgia por obstrução intestinal.
Jairo
Jogador com mais jogos na história do Coritiba, Jairo disputou 410 partidas pelo Alviverde, entre 1970 e 1980. Conhecido como Pantera Negra, o goleiro conquistou seis vezes o Paranaense, o Torneio do Povo, em 1973, e o Brasileiro de 1985.
Quando era jogador do Alviverde, foi convocado para a seleção brasileira em 1976 e jogou a partida que ficou marcada por uma pancadaria generalizada entre os jogadores do Brasil e da seleção uruguaia no Maracanã.
Depois da passagem vencedora no Coritiba, o atleta foi para o Corinthians, onde também é considerado ídolo. Em 2019 ele morreu, vítima de um câncer no rim.
Alex
Um dos ídolos mais recentes da história do Coritiba, Alex fez história no clube e é considerado um dos melhores jogadores da sua geração. Formado na base alviverde, o camisa 10 estreou no Coxa em 1995 e deixou o clube aos 19 anos.
Depois se destacou no Palmeiras, Cruzeiro e se tornou ídolo também no Fenerbahçe, na Turquia, onde tem uma estátua em sua homenagem. O ex-camisa 10 alviverde disputou 51 partidas, marcou 12 gols e deu 11 assistências, mas acabou preterido por Felipão e não foi convocado para a Copa do Mundo de 2002.
Depois da carreira brilhante na Turquia, voltou ao Brasil para encerrar a carreira no Coritiba, quando conquistou o Campeonato Paranaense de 2013.
Tostão
Ídolo de infância de Alex, outro craque que também integra esta lista, Tostão jogou no Coritiba entre 1986 e 1992. Ele foi campeão do Paranaense pelo clube em 1986 e 89. Marcou 47 gols em 192 jogos pelo time do Alto da Glória.
Em 1992, o jogador deixou o Coritiba e fechou com o rival Athletico. Encerrou a carreira no Rio Branco de Paranaguá.
Pachequinho
Pachequinho foi atacante do Coritiba na década de 1990, em um período em que o clube vivia uma seca de títulos e passou quatro temporadas na Segunda Divisão. Ainda assim, os 63 gols em 217 jogos fizeram do jogador um ídolo da torcida coxa-branca.
Ele passou também pelos outros dois times da capital, Athletico e Paraná Clube, e encerrou a carreita em 1999 no Criciíma. Em 2015 iniciou a carreira de treinador justamente no Alviverde, onde foi campeão do Estadual em 2017.
Keirrison
Mais um dos ídolos deste século do Coritiba, Keirrison foi revelado na base coxa-branca, em 2006. Em 2007 foi essencial na campanha do título da Série B. No ano seguinte, despontou e foi o artilheiro do Brasileirão, com 41 gols. Foi o primeiro atleta do Coritiba a conquistar a marca.
O jogador foi contratado pelo Barcelona, mas não chegou a jogar pelo time catalão e foi emprestado a outros clubes da Europa. Ao todo, fez 72 gols pelo Coxa. Ele ainda teve outras duas passagens pelo clube, entre 2012 e 2015, e em 2017.
Aladim
O ponta jogou no Coritiba nas décadas de 1970 e 1980 e frequenta o Alto da Glória até hoje. O atleta fez parte do elenco histórico de 1973,conquistando o Torneio do Povo, além de cinco títulos do Paranense.
Carioca, Aladim escolheu permanecer em Curitiba depois de deixar o Coxa. Ele chegou a ser eleito verador duas vezes pela cidade e é dono de uma panificadora em um dos bairros mais tradicionais da cidade.
Rafinha
O meia-atacante disputou 268 jogos com a camisa do Coritiba, foi tetracampeão paranaense e conquistou o título da Série B em 2010. O jogador fez parte dos times que foram vice-campeões da Copa do Brasil, em 2011 e 2012.
Em 2019 voltou ao Coxa, quando participou da campanha de dois acessos. Em 2022, foi dispensado pelo Coxa sem ter a oportunidade de se despedir.
Atualmente, o torcedor coxa-branca pode encontrá-lo com facilidade no Couto Pereira, onde costuma acompanhar aos jogos da equipe nas sociais.
Lela
Lela foi eternizado na história do Coxa pela conquista do título de Campeão Brasileiro em 1985. Pelo Alviverde, o ponta fez 200 jogos e marcou 55 gols. Ele ainda conquistou o Campeonato Paranaense de 1986.
Ele deixou o clube em 1988. Lela é pai de Richarlyson e Alecsandro, que defendeu o Coxa entre 2017 e 2018, mas não teve uma passagem marcante.
Duílio
Um dos veteranos da lista, Duílio estreou pelo Coxa em 1976, depois de fazer toda a formação de base no Alviverde. O zagueiro disputou 84 jogos pelo Verdão e fez seis gols.
Duílio foi Campeão Estadual logo no primeiro ano em que se tornou profissional, em 1976. Três anos depois, foi bicampeão paranaense, conquistando os título em 1978 e 79.